A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) está buscando voluntários no Brasil para testar uma vacina contra o HIV. O estudo, chamado Mosaico, iniciado há cinco anos, está sendo desenvolvido em cooperação por instituições de diversos países. A pesquisa já foi aprovada pela fase pré-clínica, animal, e fases 1 e 2 em humanos.
Até o momento, as pessoas que receberam a vacina conseguiram produzir satisfatoriamente anticorpos e imunidade contra a infecção.
No Brasil, os voluntários para a terceira fase devem ser homens gays ou bissexuais cisgêneros e homens ou mulheres transexuais com idades entre 18 e 60 anos.
Interessados podem entrar em contato com o Programa de Educação Comunitária da USP pelo Instagram ou pelo e-mail agendamento.estudos@gmail.com.
A tecnologia empregada na nova vacina é a de vetor, a mesma empregada na vacina de Oxford para prevenção da Covid-19. Nesta vacina são injetadas informações genéticas de proteínas do HIV dentro de um outro vírus, inofensivo a seres humanos.
Com a nova vacina, a importância da prevenção, teste e tratamento do HIV, ganha ainda mais significado.
Quando o indivíduo é vacinado, o vírus inserido no organismo se multiplica, fazendo com que o corpo receba as proteínas que foram injetadas em seu material genético. Assim, o vacinado produz resposta imune contra proteínas do vírus inofensivo e também contra as do HIV.

Agora faz um ano da campanha publicitária lançada pelo Ministério da Saúde alusiva ao Dia Mundial de Luta Contra a aids, que tinha como foco a importância do diagnóstico do HIV “HIV/aids. Se a dúvida acaba, a vida continua”.